A Sociedade dos Guelfos foi criada em 2002 pela necessidade de alguns jovens em se vincular a algum movimento da Igreja, após o término das atividades dos grupos de base.
Junto a esta necessidade, o Espírito Santo suscitou nos corações dos idealizadores o apelo de evangelização dos jovens com novos ardores, para que sejam verdadeiros santos do século XXI.
Então, criou-se uma sociedade, diferenciando-se da ideia de grupo ou movimento. Neste sentido, “sociedade” não é um termo jurídico ou civil, mas religioso:
ser uma nova sociedade regida pelas leis de Deus, tendo como base a retidão moral e a busca pelas virtudes e pela santidade; uma sociedade que defende a Igreja Católica e o Papa.
Tendo em vista esses ideais, o termo “Guelfos” designava o partido político que se formou em defesa ao Papa em 962 (Império Romano Germânico), quando a Igreja, lutando para conquistar a liberdade, proibiu que o Imperador nomeasse os Bispos.
No entanto, os imperadores alemães não aceitaram perder esse poder, pois perderiam o controle dos territórios e dos recursos que vinham com a venda dos cargos, e entraram em conflito com o Papa.
A Sociedade dos Guelfos tem como carismas principais a devoção ao Santíssimo Sacramento, batalha espiritual e a vivência fraterna.
Tem como leitura fundante a Carta de São Paulo aos Efésios, capítulo 6, onde é apresentada por São Paulo a “Armadura do Cristão”, que remete a batalha espiritual que todo cristão enfrenta. Esta que não é uma batalha contra homens de carne e sangue, mas sim contra as forças espirituais do mal.
Tendo em vista o carisma e o apelo por novas formas de evangelização, buscou-se nomenclaturas e adereços que identificam os Guelfos, ajudam a externalizar o carisma e também a promover a Boa Nova de uma forma diferente.
O principal exemplo são as capas, que tem como objetivo externalizar o estado de espírito dos membros - todo guerreiro que usa a capa está, simbolicamente, se revestindo da armadura de Deus no plano físico.